segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A história...contada por mim.....

Vou voltar aos factos cronológicos, mas queria mais uma vez fazer um pequeno parêntesis, para reforçar que estou a escrever esta ''história'', primeiro porque já tinha quase tudo escrito,segundo porque me foi dito que estava a fazer muito bem ao descrever os factos, e também para chegarmos à conclusão que o que parece às vezes não é.......
Relativamente ao meu filho Dálmata, não quero que ele apareça aqui como o Príncipe Perfeito, porque não é, nunca ninguém me ouviu dizer que: O meu filho é '' fantástico'',porque não o poderia ser, porque eu a mãe, não sou ''fantástica'' e o pai também não é.Portanto, como seres com qualidades e defeitos, o nosso filho também tem qualidades e defeitos.Também não falo muito na relação Dálmata/ Cruélia, porque não me interessa muito, ou seja, como casal todos têm altos e baixos, agora como pais de uma criança que não pediu para nascer, temos o DEVER de ser honestos nas nossas atitudes e não ''criarmos'' nas nossas cabeças ''cenas'' que queremos ou acreditamos serem verdadeiras, para termos a desculpa de dar a ''cabeçada'' e ''chutar'' para o ar, sem pensar em quem mais prejudicamos é aquele que aparentemente queremos fazer crer que é o mais importante: a criança!!!!!!!
Continuação...
Portanto, depois de nesse mês de Julho/04 terem regressado lá do Porto, com os haveres que a Cruélia pôde trazer, regressaram a minha casa , e ela aqui continuava (nessa altura não tinhamos defeitos), a dormir, a comer,etc.etc.etc.....mas a mlhor coisa, era que a gravidez estava a correr sem sobressaltos e todas as faltas de educação da Cruélia para comigo ,eu ''engoli'', para que nada acontecesse.
Em finais de Setembro, entra aqui em casa, depois de sair do escritório, eu estava na cozinha e nem boa noite diz, como já o tinha feito anteriormente, e fecha-se no quarto com o Dálmata e não quer jantar nem falar.Soube um ou dois dias depois que tinha sido informada no escritório onde estava a acabar o estágio, que nos finais de Outubro, não ficaria lá, portanto ficava sem emprego!!!!!
Aqui, já achei estranho o seu perfil psicológico , pois todos nós ao longo da nossa vida temos que saber lidar com ''rejeições'', sejam elas afectivas ou profissionais.
Entretanto e mais ou menos nesta altura, é quando aparece pela primeira vez o pai da Cruélia, que aqui vou chamar o Homo Habilis, para nos conhecer.....os pais do Dálmata, que entretanto ele já tinha conhecido, mas muito ràpidamente....
Amanhã...descreverei......

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